29 de dezembro de 2010

Concerto de Ano Novo 2010


Concerto de Ano Novo 2010

Orquestra Sopros Associação
com participação de Voz

2 Janeiro 2010 - 15h
Auditório de Carregosa

1 de novembro de 2010

Causas e tratamentos da alergia na infância


A alergia é uma reação de hipersensibilidade a uma substância geralmente inofensiva. Há uma série de substâncias, chamadas de alérgenos, que podem incomodar seu filho. Dentre os alérgenos comuns encontram-se pólen, pêlo animal, pó caseiro, penas, ácaros, substâncias químicas e vários alimentos. Algumas alergias causam principalmente sintomas respiratórios; outras podem gerar sintomas diversos como dor de cabeça, fadiga, febre, diarréia, dor de barriga e vômito.

A criança com uma alergia respiratória pode ter nariz entupido e/ou coriza, espirros, coceira na pele e nos olhos e/ou olhos vermelhos, lacrimejantes. É desnecessário dizer que isso pode ser muito desconfortável. Se o problema é sazonal ou crônico depende do alérgeno em questão. As alergias sazonais tendem a ser causadas por pólen; portanto, os sintomas recorrem mais ou menos na mesma época todos os anos, geralmente na época de floração da planta agressora. A febre de feno é um exemplo de alergia sazonal. A febre de feno da primavera na maioria das vezes decorre do pólen da grama e das árvores, ao passo que a febre de feno no final do verão e início de outono é geralmente causada pela sensibilidade ao pólen de ambrosia-americana e mofo.

As alergias permanentes ou crônicas são geralmente causadas por factores presentes no ambiente o ano todo, como pêlo animal, poeira ou penas. A rinite alérgica é uma inflamação crônica da membrana mucosa que reveste as vias nasais, causada por uma reação alérgica. É caracterizada por nariz entupido, coriza, espirros freqüentes e uma tendência a respirar pela boca. Os olhos da criança podem ficar vermelhos e lacrimejantes. Dor de cabeça, coceira, rinorragia e fadiga podem ser complicações secundárias. Círculos escuros embaixo dos olhos (chamados de "olheiras alérgicas"), além de um rosto inchado, são freqüentes. Os bebês com rinite crônica são muitas vezes alérgicos a alimentos, na maioria das vezes a leite de vaca. As crianças mais velhas com coriza constante muitas vezes reagem a lã, mofo, penas, poeira, pêlo animal e/ou pólen. Contudo, em alguns casos, a coriza constante talvez não seja resultado de uma reação alérgica, e deve ser diferenciada de uma doença subjacente mais séria, como sinusite crônica.

20 de setembro de 2010

A adaptação à Creche


Existem demasiadas dúvidas que perturbam muito os pais, principalmente nos primeiros dias de creche. Todas estas dúvidas e inquietações, que tanto atormenta os pais, são compreensíveis e legítimas, pois vão deixar os seus pequenos “tesouros” com pessoas que lhes são estranhas; no entanto sem se aperceberem os pais são os principais transmissores de ansiedade e angústia para as crianças.

É geralmente conhecido que os bebes se adaptam com mais facilidade a tudo o que é novo, como novas situações e ambientes, e quanto mais cedo a criança entrar para a creche, mais fácil será a sua adaptação, apesar de ser uma fase mais complicada para os pais.

Nesta fase inicial da vida de uma criança, principalmente quando vai para a creche, há sempre um adulto na sala com quem a criança irá criar laços afectivos mais fortes e intensos, a esta situação, chama-se Vinculação. Esta Vinculação vai dar/trazer à criança uma maior segurança, que vai fazer com que esta se sinta protegida e consiga então, transmitir aos pais que está bem, serena e tranquila sempre que vai para a creche.

Por norma, numa fase inicial, aconselha-se os pais que nos primeiros dias a criança fique poucas horas na creche, isto acontece porque a ansiedade dos pais é grande e reflecte-se nas crianças.

Uma Adaptação feita nestes moldes ajuda a criança e os pais a adaptarem-se de uma forma lenta e gradual, diminuído assim a ansiedade de ambos.

Terminada a primeira semana de Adaptação, é também importante referir que se a criança tiver algum objecto que a acompanha sempre (boneco, fralda de pano, etc.) é importante que esse objecto venha sempre com a criança, pois é chamado de Objecto de Transição. Estes objectos designados por Winnicott, por objectos transaccionais, são usados pela criança como um suporte na conquista da autonomia, uma vez que são uma espécie de substituto materno e permitem à criança organizar-se na ausência das figuras de referência. As crianças ao se sentirem sozinhas na cama, por exemplo, na creche ou jardim de infância, usam esses objectos para se sentirem mais confiantes.
Há diversos motivos que causam esta ansiedade, no entanto é importante que não se transmitam os receios, as angústias e as preocupações dos pais para as crianças, é por isso essencial que haja segurança por parte dos pais, quando vão deixar os filhos na creche, mesmo que a criança chore ou implore para não ficar ali, é importante que os pais não cedam a este tipo de “chantagem” feita pelas crianças.
A firmeza dos pais tem um papel extremamente importante nesta hora, pois há que explicar aos filhos com todo o carinho e amor que os vão buscar ao final do dia, porque apesar de gostarem muito deles têm de ir trabalhar. A criança aos poucos vai percebendo a rotina e saberá que ao fim do dia os pais a vão buscar, criando assim na criança segurança e estabilidade.

Neste período de ansiedade de separação e angústia a criança pode mostrar relutância em deixar a mãe, rabugenta e difícil de consolar, contudo este comportamento da criança acabara por desaparecer. Este período da Adaptação não tem tempo certo de duração, vai depender de cada criança e de cada caso.

Estima-se que apenas cerca de 3% a 4% das crianças não se conseguem adaptar à creche e isto normalmente acontece por culpa de familiares directos (pais, avós, …) que reagem mal às rotinas e regras que serão impostas na criança.

23 de agosto de 2010

Os Dez Passos para o sucesso da amamentação, segundo recomendações da OMS/UNICEF:



1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipa de cuidados de saúde.

2. Treinar toda a equipa de cuidados de saúde, capacitando-a para implementar esta norma.

3. Informar todas as grávidas atendidas sobre as vantagens e a prática da amamentação.

4. Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto.

5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo que tenham de ser separadas de seus filhos.

6. Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que seja por indicação médica.

7. Praticar o alojamento conjunto - permitir que mães e os bebés permaneçam juntos 24 horas por dia.

8. Encorajar a amamentação sob livre demanda (sempre que o bebé quiser).

9. Não dar bicos artificiais (tetinas) ou chupetas a crianças amamentadas.

10. Encorajar a criação de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.

12 de agosto de 2010

Matemática no jardim-de-infância


A criança, desde muito pequena que lida com conceitos matemáticos e cabe ao adulto o papel de proporcionar um ambiente estimulante que permita desenvolver as competências lógico-matemáticas de cada criança.
Ela constrói activamente os conhecimentos e conceitos lógico-matemáticos, em interacção com o meio ambiente e com os outros.
O principal objectivo do ensino da matemática é desenvolver a capacidade de resolver problemas, contribuindo para tornar as crianças autónomas do ponto de vista intelectual, fornecendo-lhes instrumentos que lhes permitam ser competentes nesta sociedade em permanente transformação.

Como?

Partindo dos conhecimentos que a criança já possui, o objectivo é que os conceitos matemáticos sejam construídos pela criança como resposta aos problemas reais que surgem no seu dia-a-dia.
O adulto não deve dar respostas à criança, mas sim levá-la a pensar em soluções, através da concretização (utilizando materiais diversos ou representando graficamente), sabendo sempre que o erro é parte inerente do processo de descoberta.
Que conceitos devem as crianças adquirir?

Conceito de Seriação: permite à criança construir séries de objectos de acordo com as suas diferenças ordenadas: por exemplo, colocar os livros do maior para o menor, ordenar os vencedores numa corrida ou colocar as rotinas do seu dia numa sequência cronológica.
A criança necessita de compreender os termos de maior, menor e maior e utilizar critérios lógicos de seriação na resolução de problemas do seu dia-a-dia.

Conceito de Classificação: implica agrupar os objectos pelas suas semelhanças ou pelos seus critérios comuns, como por exemplo, juntar as peças de um jogo pelas cores ou os animais pelo local onde vivem.
Este conceito é fundamental para a estruturação do pensamento e permite à criança organizar a realidade, agrupando os objectos, os animais, as plantas… de acordo com determinada característica, estimulando o desenvolvimento do pensamento abstracto.

Conceito de Número: implica conhecer a sequência numérica e fazer corresponder o número que se vai dizendo em voz alta a um objecto que se aponta.
A criança deve começar a compreender quantidades e efectuar pequenos cálculos mentais.A noção de número ganha sentido sempre que a criança usa o número no seu dia-a-dia (quantas colheres de sopa, quantos anos tem, quantos meninos vão à festa…; nos jogos tradicionais ou de mesa, nas histórias, nas lenga-lengas, nas canções…)

25 de julho de 2010

Dificuldade dos pais na Educação do seu Filho


O nível de exigência a que os pais estão hoje em dia sujeitos é enorme, a sociedade exige sucesso, as empresas exigem competência e desempenho e a família pede tempo e atenção, não é fácil fazer uma boa gestão de todos estes desafios que muitas vezes nos causam frustração por ser difícil gerir e dar respostas positivas a todos eles.

Pensamos que a maior dificuldades dos pais face aos desafios já referidos se prende com o seu papel de “conter” os seus filhos, aprender a dar o tempo disponível para equilibrar e não transportar para dentro de casa as frustrações e ansiedades que enfrentam no dia a dia.

Os pais, cheios de boas intenções, tentam preparar os seus filhos para os desafios que estes vão enfrentar no futuro, mas criam-lhes uma exagerada pressão que as crianças têm dificuldade em gerir.

Por fim é importante que os pais valorizem os seus filhos pelo que eles são e não passem o tempo a querer que eles sejam iguais ou melhores que o filho do vizinho ou do amigo.

18 de julho de 2010

Linguagem Oral


A aquisição de um maior domínio da linguagem oral é um objectivo fundamental da educação pré-escolar, cabendo ao educador criar as condições para que as crianças aprendam. Entre estas, salienta-se a necessidade de:

- Criar um clima de comunicação em que a linguagem do educador, ou seja, a maneira como fala e se exprime, constitua um modelo para a interacção e a aprendizagem das crianças.

É no clima de comunicação criado pelo educador que a criança irá dominando a linguagem, alargando o seu vocabulário, construindo frases mais correctas e complexas, adquirindo um maior domínio da expressão e comunicação que lhe permitam formas mais elaboradas de apresentação.

O quotidiano da educação pré-escolar permitira, por exemplo, que as crianças vão utilizando adequadamente frases de tipos diversos: afirmativa, negativa, interrogativa, exclamativa, bem como as concordâncias de género, número, tempo, pessoa e lugar.

9 de julho de 2010

A abordagem à escrita no pré-escolar



Desde muito cedo as crianças contactam com a escrita e é fundamental tirar partido da sua experiência anterior alargando-a a novas aprendizagens.

Na educação pré-escolar deve recorrer-se a uma abordagem global, tendo por base o envolvimento da criança com os livros e a produção de escrita não convencional.
Como tal, não faz sentido antecipar a abordagem associonista e fónica, realizando actividades de cópia de letras e associação ao som que são feitas no 1º ciclo.

É importante criar oportunidades de “imitação” da escrita através da disponibilização de materiais como folhas, revistas, jornais, entre outros, nas suas brincadeiras de faz-de-conta.

A criação de um ambiente estimulante ao nível da escrita aliado a uma atitude igualmente estimulante por parte do educador, que valoriza as tentativas das crianças, são factores altamente facilitadores da familiarização com o código escrito.

É essencial proporcionar às crianças o contacto com o texto manuscrito e impresso em diferentes formatos, uma vez que gradualmente elas vão percebendo que se pode escrever o que se diz, que a escrita permite lembrar o que dissemos ou vivemos e que esta envolve um código com regras próprias.

Durante as tentativas de escrita, que se vão aproximando cada vez mais do modelo, a criança começa a perceber as normas da codificação escrita e deseja reproduzir algumas palavras.

20 de junho de 2010

Prevenção Contra Intoxicações


Nos últimos 20 anos, uma das maiores melhorias na saúde e na segurança das crianças foi uma maior prevenção de acidentes de intoxicação. Seguem-se algumas ideias para ajudar a tornar a casa mais segura:

* Mantenha todos os remédios em frascos à prova de crianças. Verifique os remédios das pessoas que os visitam para se certificar de que também se encontram em frascos à prova de crianças.

* Isole os suplementos dietéticos e as vitaminas dos adultos. Estes podem ser muito perigosos para as crianças. Não os partilhe, nem intencional nem acidentalmente.

* Nunca se refira a um remédio como se fosse um rebuçado. Os rebuçados são para mostrar; os remédios não o são. Tenha especialmente cuidado com os comprimidos de ferro, pois estes parecem - e inicialmente sabem a - rebuçados. Ingerir demasiado ferro pode ser fatal.

* Coloque todos os produtos de limpeza num armário fechado. Debaixo da banca não é um bom lugar numa casa com crianças pequenas.

* A área da garagem e da oficina deverá ser proibida aos seus filhos a não ser que estejam sob a supervisão directa e permanente de um adulto.

* Observe os produtos e os artigos que pessoas como os canalizadores, os electricistas, e outros, trazem para sua casa ou pátio como parte do trabalho deles.

* Mantenha as bebidas alcoólicas fechadas. O álcool é um veneno para as crianças pequenas.

* Tenha cuidado quando comprar plantas para casa e para o jardim. Pergunte quais as plantas que podem ser venenosas.

* Tenha em mente que os cosméticos, especialmente os óleos e os produtos à base de álcool podem ser prejudiciais para crianças pequenas. Mantenha estes produtos num local elevado e fora do alcance e coloque os seus produtos de maquilhagem fora da vista dos pequenos.

Se suspeitar de uma intoxicação, telefone imediatamente para o pediatra ou para o centro de controlo de intoxicação.

13 de junho de 2010

Funções de Directora Técnica de IPSS



1- A Direcção Tecnica pertence às creches que é tutelada pelo Ministério do Trabalho e Segurança Social e considerada como uma resposta social as familias.

2- A Direcção Pedagógica pertence aos Jardins de Infância que é tutelado pelo Ministerio da Educação e considerado como resposta educativa e pedagógica.

Para a Direcção Técnica(designação oficial) das creches podem ser Educadores de Infância, Enfermeiros e Psicologos com uma vertente educacional - Despacho Normativo nº 99/89 de 27 de Outubro de 1989 DR 248/89 - SÉRIE I


3- Para a Direccção Pedagógica(designação oficial), dos Jardins de Infância cujo nivel de ensino é o pré-escolar, é obrigatório ser unica e exclusivamente Educadores de Infância com experiência pedagógica válida pelas Direcções Regionais de Educação.


Funções do Directora Técnica

1. No âmbito da Gestão:
a) Dirigir o funcionamento do estabelecimento dentro das regras definidas pela Direcção da Instituição, coordenando e supervisionando as actividades do restante pessoal;
b) Cabe ao Director Técnico criar condições que garantam um clima de bem-estar aos utentes, no respeito pela sua privacidade, autonomia e participação dentro dos limites das suas capacidades físicas e cognitivas;
c) Providenciar para que a alimentação seja confeccionada e servida nas melhores condições, elaborando semanalmente as ementas em articulação com o sector da cozinha, do economato, dos serviços clínicos de apoio ao Estabelecimento, procedendo à sua afixação nos termos da legislação em vigor;
d) Administrar o Fundo de Maneio que lhe seja estabelecido para pequenas aquisições de carácter urgente, devidamente justificadas, através da prestação de contas;
e) Solicitar aos serviços competentes, nomeadamente à Segurança Social, seu interlocutor privilegiado, esclarecimentos de natureza técnica inerentes ao funcionamento, tendo em vista a sua melhoria;
f) Promover reuniões de trabalho com os utentes e com o pessoal, dispensando especial atenção à questão do relacionamento (inter-pessoal) prevenindo a conflitualidade e reforçando a auto-estima de todos os intervenientes na vida do Estabelecimento;
g) Auscultar o pessoal no que respeita à sua formação e propor Acções de acordo com as necessidades e interesse manifestado (s);
h) Fomentar a participação dos idosos na vida diária do estabelecimento.
i) Elaborar o horário de trabalho do pessoal;
j) Propor a admissão de pessoal, sempre que o bom funcionamento do serviço o exija;
k) Propor a contratação eventual de pessoal, na situação de faltas prolongadas de pessoal efectivo;
1) Propor à Direcção a aquisição de equipamentos necessários ao funcionamento do estabelecimento, bem como a realização de obras de conservação e reparação sempre que se tornem indispensáveis;
m) Colaborar na definição de critérios justos e objectivos para a avaliação periódica da prestação de serviço do pessoal, com vista à sua promoção;
n) Elaborar o mapa de férias e folgas do pessoal


2. No âmbito do Serviço Social:
o) Estudar a situação sócio – económica e familiar dos candidatos à admissão, recorrendo obrigatoriamente, à visita domiciliária;
p) Estudar e propor a comparticipação do utente de acordo com os critérios definidos;
q) Proceder ao acolhimento dos utentes com vista a facilitar a sua integração;
r) Organizar e manter actualizado o processo individual de cada utente, fazendo parte do mesmo, para além das peças já referidas, toda a documentação de carácter confidencial. Apenas o pessoal técnico deverá ter acesso a este ficheiro.
s) Fomentar e reforçar as relações entre os utentes, os familiares, os amigos e a comunidade em geral;
t) Tomar conhecimento da saída dos utentes.

5 de junho de 2010

Depressão Pós-parto


A seguir ao parto algumas mães podem estar deprimidas. Chorar muito, não ter energia ou motivação para cuidar do bebé, sentir-se inútil, sem esperança, triste, culpada e sobrecarregada, ter dificuldades de concentração e não conseguir acabar frases ou tomar decisões, não ter vontade de ver outras pessoas ou mesmo rejeitar o bebé são sinais de depressão pós-parto, e se estes sintomas durarem mais do que duas semanas deverá procurar ajuda profissional.

Dúvidas sobre a sua própria capacidade de ser boa mãe ou uma necessidade irrealista de ser boa mãe, stress devido às grandes alterações que o nascimento do bebé implica, sentimento de perda em relação à pessoa que era antes do nascimento do bebé, sentir-se inchada ou menos atraente, falta de tempo para si, falta de apoio por parte do pai e da restante família e, claro, as mudanças hormonais são factores que contribuem para desenvolver ansiedade e medos que levam à depressão pós-parto.

Os sintomas depressivos podem surgir em qualquer altura, desde o dia após o parto (ou mesmo durante a gravidez) até vários meses depois e geralmente têm uma evolução favorável, principalmente com o apoio da família. No entanto, em alguns casos a depressão pós parto pode durar até ao primeiro ano de vida do bebé e afigura um maior risco de desenvolvimento de depressões posteriores, mesmo que não relacionadas com gravidez.

Os filhos de mães deprimidas têm geralmente o seu desenvolvimento psicológico e mesmo cognitivo dificultado devido á falta de estimulação. É a nível motor e da linguagem que se notam maiores atrasos em comparação com as outras crianças, bem como a nível relacional, o que posteriormente pode levar a problemas comportamentais

30 de maio de 2010

Como lidar com "Birras"


Entre os 18 meses e os 4 anos as birras são frequentes e fazem parte do desenvolvimento psicológico e afectivo adequado, demonstram que a criança está a desenvolver a sua autonomia e personalidade. São manifestações da frustração que a criança sente com os desafios do momento, sejam físicas (fome), mentais (não conseguir realizar uma tarefa) ou emocionais e com os quais ainda não consegue lidar nem controlar o seu comportamento. No entanto, é no momento em que as birras ocorrem que é importante que os pais mantenham as regras, para as crianças aprenderem que na vida vão ter que se esforçar, treinar, trabalhar para conseguir o que querem e assim, adquirem competências para suportar as frustrações que se lhes deparam.

Como lidar com as birras:
Ser consistente. As birras são testes aos limites: quando os pais desistem a criança percebe que pode ser sempre assim. Se mantiver o Não sempre que a criança faz birra, ela também percebe que não vale a pena insistir. Pela mesma razão, se decidir ameaçar com um castigo, tenha a certeza que é capaz de o levar até ao fim.

Elogiar e recompensar quando eles se esforçam por se portar bem e quando lidam bem com situações difíceis ou frustrantes. Sentirem que os pais estão orgulhosos deles é o que realmente os faz crescer emocionalmente.

Deixar as crianças participar na implementação das regras que tem que cumprir e até deixar que imponham alguma regra aos pais faz com que se sintam valorizados.

As birras tentem a diminuir com a idade, já que a criança vai adquirindo capacidades para comunicar melhor e lidar com a frustração mas podem continuar ao longo dos anos e mesmo até à idade adulta, se forem uma forma eficaz de conseguir aquilo que pretendem.

23 de maio de 2010

A importância de uma Amamentação Saudável


Quanto mais tempo o bebé se alimenta de leite materno, menor será o risco de desenvolver alergias alimentares, asma, rinite ou eczema de pele;
O leite materno favorece a boa formação do sistema nervoso e estimula a inteligência da criança;
O leite materno é o alimento mais completo e equilibrado que existe para o seu bebé, pois atende a todas as necessidades de nutrientes e sais minerais da criança até os 6 meses de idade.
Além disso, é rico em substâncias que tornam o bebé mais resistente a infecções por vírus e bactérias;
A amamentação provoca menos cólicas nos bebés, pois o leite materno é melhor absorvido e tolerado pelo organismo da criança;
É igualmente rico em ferro, evitando que o bebé desenvolva anemia;

17 de maio de 2010

Hiperactividade




Formação sobre
HIPERAcTIVIDADE

Local: Salão Nobre do Centro Social de Carregosa
Data: 21 de Maio - 21h30m
Palestrante: Drª. Susana Oliveira (Psicóloga Clínica)
Público Alvo: Pais, Educadoras e Profissionais de Educação

Compareça e Partilhe.
Atenciosamente
Centro Social de Carregosa

16 de maio de 2010

A família na vida de uma criança


A família tem um papel essencial para com a criança, que é o da afectividade.
A sua importância é primordial pois sem o afecto de um adulto, a criança não desenvolve a sua capacidade de confiar e de se relacionar com o outro.
Assim, a família constitui o primeiro e o mais importante grupo social de toda a pessoa. É para a criança, um grupo significativo de pessoas, de apoio, como os pais, os pais adoptivos ou os tutores, os irmãos, entre outros.
Desta forma a criança assume um lugar relevante na unidade familiar, onde se sente segura.
A nível do processo de socialização a família assume, igualmente, um papel muito importante, já que é ela que modela e programa o comportamento e o sentido de identidade da criança.
Para além dos pais e dos irmãos, os Avós têm cada vez mais um papel importante na Família. As suas experiências, opiniões, histórias, brincadeiras, a educação fazem parte do dia-a-dia das crianças.

8 de maio de 2010

Importância de ler histórias às crianças


Hoje em dia poucas crianças têm o privilégio de ouvir histórias em casa, contadas pelos pais ou familiares próximos.

Esquecemos muitas vezes que através das histórias a criança forma o gosto pela leitura, enriquece o seu vocabulário, amplia o mundo de ideias e conhecimentos desenvolvendo a linguagem e o pensamento.

As histórias estimulam a atenção, a memória, cultivam a sensibilidade e isso significa educar o espírito, ajudam por vezes a resolver conflitos emocionais e, tão importante, estimulam o imaginário da criança.

Como recurso pedagógico a história abre espaço para a alegria e o prazer de ler, compreender, interpretar a si próprio e à realidade, por isso, vamos começar a ler mais histórias às nossas crianças.

2 de maio de 2010

Desenhos das Crianças


Através do desenho de uma criança é possível analisar seu carácter, sua personalidade, temperamento e carências. É possível também através do que a criança desenha, descobrir e reconhecer as fases pelas quais a criança está a passar, suas dificuldades, bem como seus pontos positivos.

Alguns significados dos desenhos:

Árvore: Refere-se ao físico, emocional e intelectual da criança, Quando o tronco da árvore é alto e largo, revela que a criança tem muita força na superação dos problemas. Quando o tronco for pequeno e estreito, revela vulnerabilidade às complicações. Se houver excesso de folhas, a criança tem grande ocupações talvez em excesso. Se houver poucas folhas, e galhos a criança está triste.

Casa: Desenho de uma casa grande, demonstra grande emotividade, se for uma casa pequenina demonstra que é uma criança retraída.

Barco: Desenhar barco significa que a criança adapta-se facilmente a imprevistos. Barcos grandes, revela que a criança não gosta de mudanças e aprecia ter controlo da situação, se for barco pequeno é sensível, e tem grande intuição.

Flores: desenhar flores significa que é uma criança alegre e feliz.

25 de abril de 2010

Como falar de temas difíceis


A palavra morte parece o símbolo dum fantasma aterrorizante, que provoca um dos mais apavorantes medos e agrava assustadoramente, estados neuróticos já atormentados por situações fóbicas.
Não seria tão angustiante encarar a morte, se se promovesse duma forma persistente, a cultura do invisível mas existencial, concentrada na multifacetada actividade psíquica.
Este processo educacional e formativo deve iniciar-se na 1ª infância, porque o que se diz, ou se pretende ensinar a uma criança de 3 anos, não é afirmado da mesma maneira a uma criança de 7 ou 8 anos

18 de abril de 2010


O brinquedo completa o mundo mágico infantil, pois é uma das principais formas de brincar do ser humano, uma auto-descoberta e vivência da própria criança.
Partindo da percepção de seus limites e de suas possibilidades, a criança explora seu ambiente através de suas brincadeiras de uma maneira saudável e produtiva, contribuindo assim, para a integração de suas primeiras experiências culturais.

10 de abril de 2010

Dormir bem...


As crianças que dormem menos de dez horas por noite na primeira infância têm mais probabilidades de terem problemas cognitivos e comportamentais quando entram para a escola, mesmo que, mais tarde, normalizem os seus padrões de sono.

2 de abril de 2010


"Ciclo de Formação"

Centro Social de Carregosa

Dia 9 de Abril - 21h

- "A importância de uma alimentação saudável"

Formadora: Drª. Laurinda Castro

- "Prestação de Primeiros Socorros a Crianças"

Formador: Bombeiros Voluntários de Fajões


Dia 10 de Abril - 9h30m

- "Frágil Hoje, Forte Amanhã - Cuidados com Bebés Prematuros"

Formadora: Enfª Graça Marques


As formações são abertas a toda a Comunidade e gratuitas,
somente sendo necessário marcação prévia de participação.

O Centro Social de Carregosa,
procura assim disponibilizar serviços e conhecimento,
úteis a todos os pais e interessados.







20 de março de 2010

crescerAeducar

Bem Vindo!
Esta é a primeira Mensagem no Blog!
Este espaço, destina-se a comentar e trocar opiniões e experiências,
na Grandiosa Arte de Educar!

Como preferência nas áreas de Berçário e Pré-Escolar.

O desenvolvimento cognitivo do bebé,
torna-se fundamental e repercute-se na Vida TODA!

Partilhe connosco o que considera mais importante!

Partilhe connosco a sua experiência de Educadora!
Partilhe connosco a sua experiência de Pai!
Partilhe connosco as suas dúvidas ou angústias no processo educativo!