20 de junho de 2010

Prevenção Contra Intoxicações


Nos últimos 20 anos, uma das maiores melhorias na saúde e na segurança das crianças foi uma maior prevenção de acidentes de intoxicação. Seguem-se algumas ideias para ajudar a tornar a casa mais segura:

* Mantenha todos os remédios em frascos à prova de crianças. Verifique os remédios das pessoas que os visitam para se certificar de que também se encontram em frascos à prova de crianças.

* Isole os suplementos dietéticos e as vitaminas dos adultos. Estes podem ser muito perigosos para as crianças. Não os partilhe, nem intencional nem acidentalmente.

* Nunca se refira a um remédio como se fosse um rebuçado. Os rebuçados são para mostrar; os remédios não o são. Tenha especialmente cuidado com os comprimidos de ferro, pois estes parecem - e inicialmente sabem a - rebuçados. Ingerir demasiado ferro pode ser fatal.

* Coloque todos os produtos de limpeza num armário fechado. Debaixo da banca não é um bom lugar numa casa com crianças pequenas.

* A área da garagem e da oficina deverá ser proibida aos seus filhos a não ser que estejam sob a supervisão directa e permanente de um adulto.

* Observe os produtos e os artigos que pessoas como os canalizadores, os electricistas, e outros, trazem para sua casa ou pátio como parte do trabalho deles.

* Mantenha as bebidas alcoólicas fechadas. O álcool é um veneno para as crianças pequenas.

* Tenha cuidado quando comprar plantas para casa e para o jardim. Pergunte quais as plantas que podem ser venenosas.

* Tenha em mente que os cosméticos, especialmente os óleos e os produtos à base de álcool podem ser prejudiciais para crianças pequenas. Mantenha estes produtos num local elevado e fora do alcance e coloque os seus produtos de maquilhagem fora da vista dos pequenos.

Se suspeitar de uma intoxicação, telefone imediatamente para o pediatra ou para o centro de controlo de intoxicação.

13 de junho de 2010

Funções de Directora Técnica de IPSS



1- A Direcção Tecnica pertence às creches que é tutelada pelo Ministério do Trabalho e Segurança Social e considerada como uma resposta social as familias.

2- A Direcção Pedagógica pertence aos Jardins de Infância que é tutelado pelo Ministerio da Educação e considerado como resposta educativa e pedagógica.

Para a Direcção Técnica(designação oficial) das creches podem ser Educadores de Infância, Enfermeiros e Psicologos com uma vertente educacional - Despacho Normativo nº 99/89 de 27 de Outubro de 1989 DR 248/89 - SÉRIE I


3- Para a Direccção Pedagógica(designação oficial), dos Jardins de Infância cujo nivel de ensino é o pré-escolar, é obrigatório ser unica e exclusivamente Educadores de Infância com experiência pedagógica válida pelas Direcções Regionais de Educação.


Funções do Directora Técnica

1. No âmbito da Gestão:
a) Dirigir o funcionamento do estabelecimento dentro das regras definidas pela Direcção da Instituição, coordenando e supervisionando as actividades do restante pessoal;
b) Cabe ao Director Técnico criar condições que garantam um clima de bem-estar aos utentes, no respeito pela sua privacidade, autonomia e participação dentro dos limites das suas capacidades físicas e cognitivas;
c) Providenciar para que a alimentação seja confeccionada e servida nas melhores condições, elaborando semanalmente as ementas em articulação com o sector da cozinha, do economato, dos serviços clínicos de apoio ao Estabelecimento, procedendo à sua afixação nos termos da legislação em vigor;
d) Administrar o Fundo de Maneio que lhe seja estabelecido para pequenas aquisições de carácter urgente, devidamente justificadas, através da prestação de contas;
e) Solicitar aos serviços competentes, nomeadamente à Segurança Social, seu interlocutor privilegiado, esclarecimentos de natureza técnica inerentes ao funcionamento, tendo em vista a sua melhoria;
f) Promover reuniões de trabalho com os utentes e com o pessoal, dispensando especial atenção à questão do relacionamento (inter-pessoal) prevenindo a conflitualidade e reforçando a auto-estima de todos os intervenientes na vida do Estabelecimento;
g) Auscultar o pessoal no que respeita à sua formação e propor Acções de acordo com as necessidades e interesse manifestado (s);
h) Fomentar a participação dos idosos na vida diária do estabelecimento.
i) Elaborar o horário de trabalho do pessoal;
j) Propor a admissão de pessoal, sempre que o bom funcionamento do serviço o exija;
k) Propor a contratação eventual de pessoal, na situação de faltas prolongadas de pessoal efectivo;
1) Propor à Direcção a aquisição de equipamentos necessários ao funcionamento do estabelecimento, bem como a realização de obras de conservação e reparação sempre que se tornem indispensáveis;
m) Colaborar na definição de critérios justos e objectivos para a avaliação periódica da prestação de serviço do pessoal, com vista à sua promoção;
n) Elaborar o mapa de férias e folgas do pessoal


2. No âmbito do Serviço Social:
o) Estudar a situação sócio – económica e familiar dos candidatos à admissão, recorrendo obrigatoriamente, à visita domiciliária;
p) Estudar e propor a comparticipação do utente de acordo com os critérios definidos;
q) Proceder ao acolhimento dos utentes com vista a facilitar a sua integração;
r) Organizar e manter actualizado o processo individual de cada utente, fazendo parte do mesmo, para além das peças já referidas, toda a documentação de carácter confidencial. Apenas o pessoal técnico deverá ter acesso a este ficheiro.
s) Fomentar e reforçar as relações entre os utentes, os familiares, os amigos e a comunidade em geral;
t) Tomar conhecimento da saída dos utentes.

5 de junho de 2010

Depressão Pós-parto


A seguir ao parto algumas mães podem estar deprimidas. Chorar muito, não ter energia ou motivação para cuidar do bebé, sentir-se inútil, sem esperança, triste, culpada e sobrecarregada, ter dificuldades de concentração e não conseguir acabar frases ou tomar decisões, não ter vontade de ver outras pessoas ou mesmo rejeitar o bebé são sinais de depressão pós-parto, e se estes sintomas durarem mais do que duas semanas deverá procurar ajuda profissional.

Dúvidas sobre a sua própria capacidade de ser boa mãe ou uma necessidade irrealista de ser boa mãe, stress devido às grandes alterações que o nascimento do bebé implica, sentimento de perda em relação à pessoa que era antes do nascimento do bebé, sentir-se inchada ou menos atraente, falta de tempo para si, falta de apoio por parte do pai e da restante família e, claro, as mudanças hormonais são factores que contribuem para desenvolver ansiedade e medos que levam à depressão pós-parto.

Os sintomas depressivos podem surgir em qualquer altura, desde o dia após o parto (ou mesmo durante a gravidez) até vários meses depois e geralmente têm uma evolução favorável, principalmente com o apoio da família. No entanto, em alguns casos a depressão pós parto pode durar até ao primeiro ano de vida do bebé e afigura um maior risco de desenvolvimento de depressões posteriores, mesmo que não relacionadas com gravidez.

Os filhos de mães deprimidas têm geralmente o seu desenvolvimento psicológico e mesmo cognitivo dificultado devido á falta de estimulação. É a nível motor e da linguagem que se notam maiores atrasos em comparação com as outras crianças, bem como a nível relacional, o que posteriormente pode levar a problemas comportamentais