3 de março de 2011

A mentira na criança



Quando uma criança diz uma mentira será que nos devemos preocupar?
Por que será que ela mentiu?
Como reagir quando a criança mente?

Como pais e educadores, sabemos que a fantasia é importante para o desenvolvimento da criança e devemos estimulá-la de modo saudável. Contudo, é fundamental aproveitar estas situações para optimizar o desenvolvimento moral das crianças, incutindo-lhes a noção de responsabilidade e mostrando-lhes o que é real e o que é fantasia.

4 de janeiro de 2011

A importância de brincar


Brincar é descobrir!

As crianças descobrem nas brincadeiras muito sobre si mesmas e também do seu papel no mundo, a capacidade de interagir, comunicar, ganhar espaço e não ter medo de estar só.

Estas competências são fundamentais para que no futuro as crianças se tornem adultos responsáveis a adaptados.

Brincando, as crianças vão treinar o seu papel no mundo.

A partir da simulação, representação e interacção, esta capacidade de “fingir” é o simulador de auto-descoberta e de conhecimento do outro também.

29 de dezembro de 2010

Concerto de Ano Novo 2010


Concerto de Ano Novo 2010

Orquestra Sopros Associação
com participação de Voz

2 Janeiro 2010 - 15h
Auditório de Carregosa

1 de novembro de 2010

Causas e tratamentos da alergia na infância


A alergia é uma reação de hipersensibilidade a uma substância geralmente inofensiva. Há uma série de substâncias, chamadas de alérgenos, que podem incomodar seu filho. Dentre os alérgenos comuns encontram-se pólen, pêlo animal, pó caseiro, penas, ácaros, substâncias químicas e vários alimentos. Algumas alergias causam principalmente sintomas respiratórios; outras podem gerar sintomas diversos como dor de cabeça, fadiga, febre, diarréia, dor de barriga e vômito.

A criança com uma alergia respiratória pode ter nariz entupido e/ou coriza, espirros, coceira na pele e nos olhos e/ou olhos vermelhos, lacrimejantes. É desnecessário dizer que isso pode ser muito desconfortável. Se o problema é sazonal ou crônico depende do alérgeno em questão. As alergias sazonais tendem a ser causadas por pólen; portanto, os sintomas recorrem mais ou menos na mesma época todos os anos, geralmente na época de floração da planta agressora. A febre de feno é um exemplo de alergia sazonal. A febre de feno da primavera na maioria das vezes decorre do pólen da grama e das árvores, ao passo que a febre de feno no final do verão e início de outono é geralmente causada pela sensibilidade ao pólen de ambrosia-americana e mofo.

As alergias permanentes ou crônicas são geralmente causadas por factores presentes no ambiente o ano todo, como pêlo animal, poeira ou penas. A rinite alérgica é uma inflamação crônica da membrana mucosa que reveste as vias nasais, causada por uma reação alérgica. É caracterizada por nariz entupido, coriza, espirros freqüentes e uma tendência a respirar pela boca. Os olhos da criança podem ficar vermelhos e lacrimejantes. Dor de cabeça, coceira, rinorragia e fadiga podem ser complicações secundárias. Círculos escuros embaixo dos olhos (chamados de "olheiras alérgicas"), além de um rosto inchado, são freqüentes. Os bebês com rinite crônica são muitas vezes alérgicos a alimentos, na maioria das vezes a leite de vaca. As crianças mais velhas com coriza constante muitas vezes reagem a lã, mofo, penas, poeira, pêlo animal e/ou pólen. Contudo, em alguns casos, a coriza constante talvez não seja resultado de uma reação alérgica, e deve ser diferenciada de uma doença subjacente mais séria, como sinusite crônica.

20 de setembro de 2010

A adaptação à Creche


Existem demasiadas dúvidas que perturbam muito os pais, principalmente nos primeiros dias de creche. Todas estas dúvidas e inquietações, que tanto atormenta os pais, são compreensíveis e legítimas, pois vão deixar os seus pequenos “tesouros” com pessoas que lhes são estranhas; no entanto sem se aperceberem os pais são os principais transmissores de ansiedade e angústia para as crianças.

É geralmente conhecido que os bebes se adaptam com mais facilidade a tudo o que é novo, como novas situações e ambientes, e quanto mais cedo a criança entrar para a creche, mais fácil será a sua adaptação, apesar de ser uma fase mais complicada para os pais.

Nesta fase inicial da vida de uma criança, principalmente quando vai para a creche, há sempre um adulto na sala com quem a criança irá criar laços afectivos mais fortes e intensos, a esta situação, chama-se Vinculação. Esta Vinculação vai dar/trazer à criança uma maior segurança, que vai fazer com que esta se sinta protegida e consiga então, transmitir aos pais que está bem, serena e tranquila sempre que vai para a creche.

Por norma, numa fase inicial, aconselha-se os pais que nos primeiros dias a criança fique poucas horas na creche, isto acontece porque a ansiedade dos pais é grande e reflecte-se nas crianças.

Uma Adaptação feita nestes moldes ajuda a criança e os pais a adaptarem-se de uma forma lenta e gradual, diminuído assim a ansiedade de ambos.

Terminada a primeira semana de Adaptação, é também importante referir que se a criança tiver algum objecto que a acompanha sempre (boneco, fralda de pano, etc.) é importante que esse objecto venha sempre com a criança, pois é chamado de Objecto de Transição. Estes objectos designados por Winnicott, por objectos transaccionais, são usados pela criança como um suporte na conquista da autonomia, uma vez que são uma espécie de substituto materno e permitem à criança organizar-se na ausência das figuras de referência. As crianças ao se sentirem sozinhas na cama, por exemplo, na creche ou jardim de infância, usam esses objectos para se sentirem mais confiantes.
Há diversos motivos que causam esta ansiedade, no entanto é importante que não se transmitam os receios, as angústias e as preocupações dos pais para as crianças, é por isso essencial que haja segurança por parte dos pais, quando vão deixar os filhos na creche, mesmo que a criança chore ou implore para não ficar ali, é importante que os pais não cedam a este tipo de “chantagem” feita pelas crianças.
A firmeza dos pais tem um papel extremamente importante nesta hora, pois há que explicar aos filhos com todo o carinho e amor que os vão buscar ao final do dia, porque apesar de gostarem muito deles têm de ir trabalhar. A criança aos poucos vai percebendo a rotina e saberá que ao fim do dia os pais a vão buscar, criando assim na criança segurança e estabilidade.

Neste período de ansiedade de separação e angústia a criança pode mostrar relutância em deixar a mãe, rabugenta e difícil de consolar, contudo este comportamento da criança acabara por desaparecer. Este período da Adaptação não tem tempo certo de duração, vai depender de cada criança e de cada caso.

Estima-se que apenas cerca de 3% a 4% das crianças não se conseguem adaptar à creche e isto normalmente acontece por culpa de familiares directos (pais, avós, …) que reagem mal às rotinas e regras que serão impostas na criança.

23 de agosto de 2010

Os Dez Passos para o sucesso da amamentação, segundo recomendações da OMS/UNICEF:



1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipa de cuidados de saúde.

2. Treinar toda a equipa de cuidados de saúde, capacitando-a para implementar esta norma.

3. Informar todas as grávidas atendidas sobre as vantagens e a prática da amamentação.

4. Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto.

5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo que tenham de ser separadas de seus filhos.

6. Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que seja por indicação médica.

7. Praticar o alojamento conjunto - permitir que mães e os bebés permaneçam juntos 24 horas por dia.

8. Encorajar a amamentação sob livre demanda (sempre que o bebé quiser).

9. Não dar bicos artificiais (tetinas) ou chupetas a crianças amamentadas.

10. Encorajar a criação de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.

12 de agosto de 2010

Matemática no jardim-de-infância


A criança, desde muito pequena que lida com conceitos matemáticos e cabe ao adulto o papel de proporcionar um ambiente estimulante que permita desenvolver as competências lógico-matemáticas de cada criança.
Ela constrói activamente os conhecimentos e conceitos lógico-matemáticos, em interacção com o meio ambiente e com os outros.
O principal objectivo do ensino da matemática é desenvolver a capacidade de resolver problemas, contribuindo para tornar as crianças autónomas do ponto de vista intelectual, fornecendo-lhes instrumentos que lhes permitam ser competentes nesta sociedade em permanente transformação.

Como?

Partindo dos conhecimentos que a criança já possui, o objectivo é que os conceitos matemáticos sejam construídos pela criança como resposta aos problemas reais que surgem no seu dia-a-dia.
O adulto não deve dar respostas à criança, mas sim levá-la a pensar em soluções, através da concretização (utilizando materiais diversos ou representando graficamente), sabendo sempre que o erro é parte inerente do processo de descoberta.
Que conceitos devem as crianças adquirir?

Conceito de Seriação: permite à criança construir séries de objectos de acordo com as suas diferenças ordenadas: por exemplo, colocar os livros do maior para o menor, ordenar os vencedores numa corrida ou colocar as rotinas do seu dia numa sequência cronológica.
A criança necessita de compreender os termos de maior, menor e maior e utilizar critérios lógicos de seriação na resolução de problemas do seu dia-a-dia.

Conceito de Classificação: implica agrupar os objectos pelas suas semelhanças ou pelos seus critérios comuns, como por exemplo, juntar as peças de um jogo pelas cores ou os animais pelo local onde vivem.
Este conceito é fundamental para a estruturação do pensamento e permite à criança organizar a realidade, agrupando os objectos, os animais, as plantas… de acordo com determinada característica, estimulando o desenvolvimento do pensamento abstracto.

Conceito de Número: implica conhecer a sequência numérica e fazer corresponder o número que se vai dizendo em voz alta a um objecto que se aponta.
A criança deve começar a compreender quantidades e efectuar pequenos cálculos mentais.A noção de número ganha sentido sempre que a criança usa o número no seu dia-a-dia (quantas colheres de sopa, quantos anos tem, quantos meninos vão à festa…; nos jogos tradicionais ou de mesa, nas histórias, nas lenga-lengas, nas canções…)